As tensões estão a aumentar novamente entre o Ocidente e Pequim. A China criticou fortemente o novo acordo comercial assinado entre o Reino Unido e os Estados Unidos, acusando ambas as nações de elaborarem deliberadamente um acordo destinado a prejudicar os interesses chineses. O acordo introduz novas condições de segurança que podem tornar os bens chineses indesejados nas cadeias de abastecimento britânicas.
🔹 Pequim alerta Londres contra decisões precipitadas
O Ministério dos Negócios Estrangeiros da China emitiu uma forte reprimenda ao Reino Unido, afirmando que o acordo serve a agenda anti-China de Washington. O acordo surge pouco depois de a administração Trump ter anunciado o seu novo plano de "tarifas recíprocas."
A situação é particularmente sensível para o governo britânico, liderado pelo Primeiro-Ministro Keir Starmer, que tem, nos últimos meses, trabalhado discretamente para restaurar os laços com Pequim. Esses esforços agora parecem estar sob sério estresse.
Um acordo que aproxima o Reino Unido dos EUA
Na perspectiva da China, este acordo alinha claramente a Grã-Bretanha com Washington. A principal questão reside no fato de que o alívio tarifário para as exportações do Reino Unido, especialmente nos setores do aço e automóvel, depende do cumprimento das regras de segurança dos EUA—regras que são explicitamente direcionadas à China.
De acordo com o Financial Times, funcionários britânicos confirmaram que Donald Trump deixou claro que os controles de segurança sob a Seção 232 foram projetados para atingir a China. Esses controles determinam se as importações representam uma ameaça à segurança nacional dos EUA. Pequim vê isso como uma tentativa de excluir a China das cadeias de suprimentos globais.
⚠️ China: Esta é pressão econômica, não comércio justo
Pequim reiterou que os acordos comerciais internacionais não devem ser usados para atacar terceiros países. Neste caso, a mensagem é clara: a China é o alvo. Embora o acordo seja apresentado como um negócio económico normal, os oficiais chineses afirmam que se trata de um movimento estratégico para enfraquecer a posição da China no mercado do Reino Unido.
A resposta da China: novas estratégias e retórica suavizada
Apesar das duras críticas, a China está a adaptar-se rapidamente. Está a ajustar a sua política interna para acelerar ainda mais a remoção de componentes estrangeiros das cadeias de abastecimento chinesas. Este processo já estava a ser realizado, mas acordos bilaterais como este estão a acelerá-lo.
Ao mesmo tempo, Pequim está a tentar arrefecer as tensões. Na segunda-feira, os EUA e a China concordaram com uma trégua comercial de 90 dias. Como parte disso, Washington reduziu as tarifas sobre as importações chinesas de 145% para 40%. Se as duas partes chegarem a um acordo sobre a suspensão das exportações de precursores de fentanil da China para os EUA, as tarifas poderiam ser cortadas em mais 20 pontos percentuais.
A China também está a reduzir as suas próprias tarifas retaliatórias, diminuindo os direitos sobre os bens dos EUA, incluindo produtos energéticos e agrícolas, de 125% para apenas 10%. A medida visa manter as vias comerciais abertas e evitar a escalada, mesmo que o Reino Unido pareça alinhar-se com a estratégia económica de Trump.
Londres: Proteger empregos e o comércio futuro
Sob pressão, o governo britânico emitiu um comunicado dizendo que o acordo foi assinado "para proteger as empresas britânicas, garantir milhares de empregos e lançar as bases para o crescimento do comércio futuro."
Londres também insistiu que o comércio e o investimento com a China continuam a ser importantes, e que o Reino Unido "continuará a envolver-se de forma pragmática em áreas que se alinhem com os interesses do Reino Unido e globais."
Se Pequim aceita essa explicação permanece incerto. O que é claro, no entanto, é que a China agora vê o Reino Unido como outro jogador na aliança econômica de Trump—não como um parceiro neutro.
🌐 Resumo de Um Minuto:
Beijing condenou o novo acordo comercial entre o Reino Unido e os EUA como um movimento para expulsar os bens chineses dos mercados internacionais. O acordo inclui condições especificamente direcionadas à China e aproxima o Reino Unido dos EUA em uma guerra comercial em curso. Em resposta, a China está adaptando sua estratégia enquanto também tenta aliviar as tensões.
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Aviso:
,,As informações e opiniões apresentadas neste artigo destinam-se exclusivamente a fins educacionais e não devem ser interpretadas como aconselhamento de investimento em qualquer situação. O conteúdo destas páginas não deve ser considerado como aconselhamento financeiro, de investimento ou de qualquer outra forma. Alertamos que investir em criptomoedas pode ser arriscado e pode levar a perdas financeiras.“
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Tensões Entre Superpotências: Por Que o Novo Acordo EUA–Reino Unido Alarmou Pequim
As tensões estão a aumentar novamente entre o Ocidente e Pequim. A China criticou fortemente o novo acordo comercial assinado entre o Reino Unido e os Estados Unidos, acusando ambas as nações de elaborarem deliberadamente um acordo destinado a prejudicar os interesses chineses. O acordo introduz novas condições de segurança que podem tornar os bens chineses indesejados nas cadeias de abastecimento britânicas.
🔹 Pequim alerta Londres contra decisões precipitadas O Ministério dos Negócios Estrangeiros da China emitiu uma forte reprimenda ao Reino Unido, afirmando que o acordo serve a agenda anti-China de Washington. O acordo surge pouco depois de a administração Trump ter anunciado o seu novo plano de "tarifas recíprocas." A situação é particularmente sensível para o governo britânico, liderado pelo Primeiro-Ministro Keir Starmer, que tem, nos últimos meses, trabalhado discretamente para restaurar os laços com Pequim. Esses esforços agora parecem estar sob sério estresse.
Um acordo que aproxima o Reino Unido dos EUA Na perspectiva da China, este acordo alinha claramente a Grã-Bretanha com Washington. A principal questão reside no fato de que o alívio tarifário para as exportações do Reino Unido, especialmente nos setores do aço e automóvel, depende do cumprimento das regras de segurança dos EUA—regras que são explicitamente direcionadas à China. De acordo com o Financial Times, funcionários britânicos confirmaram que Donald Trump deixou claro que os controles de segurança sob a Seção 232 foram projetados para atingir a China. Esses controles determinam se as importações representam uma ameaça à segurança nacional dos EUA. Pequim vê isso como uma tentativa de excluir a China das cadeias de suprimentos globais.
⚠️ China: Esta é pressão econômica, não comércio justo Pequim reiterou que os acordos comerciais internacionais não devem ser usados para atacar terceiros países. Neste caso, a mensagem é clara: a China é o alvo. Embora o acordo seja apresentado como um negócio económico normal, os oficiais chineses afirmam que se trata de um movimento estratégico para enfraquecer a posição da China no mercado do Reino Unido.
A resposta da China: novas estratégias e retórica suavizada Apesar das duras críticas, a China está a adaptar-se rapidamente. Está a ajustar a sua política interna para acelerar ainda mais a remoção de componentes estrangeiros das cadeias de abastecimento chinesas. Este processo já estava a ser realizado, mas acordos bilaterais como este estão a acelerá-lo. Ao mesmo tempo, Pequim está a tentar arrefecer as tensões. Na segunda-feira, os EUA e a China concordaram com uma trégua comercial de 90 dias. Como parte disso, Washington reduziu as tarifas sobre as importações chinesas de 145% para 40%. Se as duas partes chegarem a um acordo sobre a suspensão das exportações de precursores de fentanil da China para os EUA, as tarifas poderiam ser cortadas em mais 20 pontos percentuais. A China também está a reduzir as suas próprias tarifas retaliatórias, diminuindo os direitos sobre os bens dos EUA, incluindo produtos energéticos e agrícolas, de 125% para apenas 10%. A medida visa manter as vias comerciais abertas e evitar a escalada, mesmo que o Reino Unido pareça alinhar-se com a estratégia económica de Trump.
Londres: Proteger empregos e o comércio futuro Sob pressão, o governo britânico emitiu um comunicado dizendo que o acordo foi assinado "para proteger as empresas britânicas, garantir milhares de empregos e lançar as bases para o crescimento do comércio futuro." Londres também insistiu que o comércio e o investimento com a China continuam a ser importantes, e que o Reino Unido "continuará a envolver-se de forma pragmática em áreas que se alinhem com os interesses do Reino Unido e globais." Se Pequim aceita essa explicação permanece incerto. O que é claro, no entanto, é que a China agora vê o Reino Unido como outro jogador na aliança econômica de Trump—não como um parceiro neutro.
🌐 Resumo de Um Minuto: Beijing condenou o novo acordo comercial entre o Reino Unido e os EUA como um movimento para expulsar os bens chineses dos mercados internacionais. O acordo inclui condições especificamente direcionadas à China e aproxima o Reino Unido dos EUA em uma guerra comercial em curso. Em resposta, a China está adaptando sua estratégia enquanto também tenta aliviar as tensões.
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